Canto da Liberdade
Udachi Candeiras
Na corrente eu vivia
Sombras me envolviam
Preso num mundo sem fim
Onde a esperança fugia
A liberdade era um sonho
Distante, inatingível
Preso por uma corrente
Onde a alma se perdia
Preso em correntes
Percebo o teu lamento
Inerte ao silêncio
Um cruel sofrimento
A corrente e uma prisão
Que dilacera o coração
Negar-lhe a liberdade
É negar-lhe a própria razão
Eu ri, com um sorriso sem graça
Mas percebi, a dor que ele passa
A liberdade é um direito
Que a ninguém se deve negar
Injusto é manter, em vida confinada
A corrente é um grilhão
Que só traz dor no coração
A empatia nos leva
A compreender com ardor
Respeito é primordial
Em cada gesto de valor
Não fechemos os olhos
Ao sofrer que está a declamar
A corrente é um muro
Que só amor pode derrubar
Que bom é poder voar
Livre como o vento
Sem correntes que te prendam
Ao chão cinzento
A vida é uma jornada
Onde a liberdade é essencial
A corrente é um entrave
Mas a liberdade é imortal
Agora sou livre
Posso ser quem sou
A corrente ficou para trás
Não mais me enlaça
Vivo a minha vida
Em busca de um novo lar
A liberdade é minha
E vou saboreá-la sem parar
Unidos na empatia
Compreendendo a dor
Respeitamos os animais
Com todo nosso valor
Não fechemos os olhos ao
Sofrimento que está a clamar
A liberdade é um direito
Que a ninguém se deve negar
Não podemos ignorar o sofrimento
Que está ali
A corrente é um muro
Que só o amor pode demolir
Juntos, na luta por direitos
E compaixão
Defendemos os animais
Sem hesitação
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