Quarta-Feira
Nona Avenida
E esse tempo todo fizemos a besteira
Tudo de novo? já é quarta-feira
Pergunte sim, não saia da mesa
Fique aqui, eu já nem ligo
Vejo seus pés, daqui eu nem sinto
É sempre você que escolhe seus vestidos?
Essa verdade em torno, não é um capricho
Mesmo quando é noite, e você sempre sai
Não interrompi, não fale besteiras
Por que me pergunta se é segunda-feira?
E sempre naquilo que eu faço
Sobram minhas fagulhas e alguns estilhaços
E quando eu procuro pensar nos dois lados
Nossa ideia não ocupa o mesmo espaço
Essa verdade em torno, não é um capricho
Mesmo quando é noite, e você sempre sai
Não interrompi, não fale besteiras
Você me encontra na sexta-feira?
E sempre naquilo que eu faço
Sobram minhas fagulhas e alguns estilhaços
E quando eu procuro pensar nos dois lados
Nossa ideia não ocupa o mesmo espaço
E toda vez que eu tento achar um culpado
Nossas ideias não fazem sentido algum
E sempre naquilo que eu faço
Sobram minhas fagulhas e alguns estilhaços
E quando eu procuro pensar nos dois lados
Nossa ideia não ocupa o mesmo espaço
E sempre naquilo que eu faço
Quebram-se as paredes, e nisso meus passos
Se tornam envolventes, virando só rastros
Por que nós não ficamos no mesmo espaço?
E toda vez que eu tento não estar atrasado
É sempre você, ou eu o culpado
Sempre que falar
Assim não vai dar
Hoje eu não posso
Nunca eu vou lá
E quando me olhar
Nem vai reparar
Que pode mudar
Sem nem precisar
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