A Terra À Beira da Noite
Paulo Ribeiro
Com o vagar da sombra na lonjura
Que a tarde entorna sobre o descampado,
A distância prolonga-se e perdura
Para além deste tempo limitado.
Vem de longe o aroma a terra pura
Repetir as lavoiras do passado
E eu sou a mais estranha criatura
Sobre a terra que sonha o céu estrelado.
O poente põe luzes na cidade,
Mas a cidade nem sequer supõe
A luz dolente que o poente encerra.
Nada me sei, todo me sinto e há-de
Ser sempre assim que o sol quando se põe
Me põe a mim a prolongar a terra.
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Paulo Ribeiro e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: