Ana Maria
Rogeryo Du Maranhão
Ana Maria (homenagem a Ana Maria Braga)
Ana Maria, fada e magia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
Ana Maria, cigana e folia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
Eu que queria dizer poesia
Não percebia apologia do desamor
Até que um dia a flor que se abria
Espertaria e mataria o meu beija flor
Ana Maria, fada e magia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
Ana Maria, cigana e folia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
E o que sorria fez-se agonia
A cantoria desarmonia sem ter cantador
Saudade em sena ficou com pena
Como açucena hoje asserena a minha dor
Ana Maria, fada e magia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
Ana Maria, cigana e folia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
Trouxe braços os teus abraços
Mesmos compassos rimado nos passos
De um sonhador
A sua imagem, musa e miragem.
Mucama e pajem
Rósea paisagem
De um grande amor
Ana Maria, fada e magia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
Ana Maria, cigana e folia.
Sempre dizia ser fantasia o nosso amor
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